domingo, 5 de julho de 2009

Taxas populacionais do Brasil e seus efeitos

Distribuição populacional
A distribuição populacional no Brasil é bastante desigual, havendo concentração da população nas zonas litorâneas, especialmente do
Sudeste e da Zona da Mata nordestina. Outro núcleo importante é aregião Sul. As áreas menos povoadas situam-se no Centro-Oeste e noNorte.Taxa de natalidade
Até recentemente, as
taxas de natalidade no Brasil foram elevadas, em patamar similar a de outros países subdesenvolvidos. Contudo, houve sensível diminuição nos últimos anos, que pode ser explicada pelo aumento da população urbana — já que a natalidade é bem menor nas cidades, em conseqüência da progressiva integração da mulher nomercado de trabalho — e da difusão do controle de natalidade. Além disso, o custo social da manutenção e educação dos filhos é bastante elevado, sobretudo no meio urbano.Taxa de mortalidade
O
Brasil apresenta uma elevada taxa de mortalidade, também comum em países subdesenvolvidos, enquadrando-se entre as nações mais vitimadas por moléstias infecciosas e parasitárias, praticamente inexistentes no mundo desenvolvido.Desde 1940, a taxa demortalidade brasileira também vem caindo, como reflexo de uma progressiva popularização de medidas de higiene, principalmente após aSegunda Guerra Mundial; da ampliação das condições de atendimentomédico e abertura de postos de saúde em áreas mais distantes; das campanhas de vacinação; e do aumento quantitativo da assistência médica e do atendimento hospitalar.Taxa de mortalidade infantil
O
Brasil apresenta uma taxa de mortalidade infantil de 27.62 mortes em cada 1.000 nascimentos (estimativa para 2007) elevada mesmo para os padrões latino-americanos. No entanto, há variações nessa taxa segundo as regiões e as camadas populacionais. O Norte e o Nordeste — regiões mais pobres — têm os maiores índices de mortalidade infantil, que diminuem na região Sul. Com relação às condições de vida, pode-se dizer que a mortalidade infantil é menor entre a população de maiores redimentos, sendo provocada sobretudo por fatores endógenos. Já a população brasileira de menor renda apresenta as características típicas da mortalidade infantil tardia.Crescimento vegetativo
A população de uma localidade qualquer aumenta em função das migrações e do crescimento vegetativo. No caso brasileiro, é pequena a contribuição das migrações para o aumento populacional. Assim, como esse aumento é alto, conclui-se que o
Brasil apresenta alto crescimento vegetativo, a despeito das altas taxas de mortalidade, sobretudo infantil. A estimativa da Fundação IBGE para 2010 é de uma taxa bruta de natalidade de 18,67‰ — ou seja, 18,67 nascidos para cada grupo de mil pessoas ao ano — e uma taxa bruta de mortalidade de 6,25‰ — ou seja 6,25 mortes por mil nascidos ao ano. Esses revelam um crescimento vegetativo anual de 1,268.

Expectativa de vida
No Brasil, a expectativa de vida está em torno de 68,3 anos para os homens e 76,38 para as mulheres, conforme estatimativas para 2007. Dessa forma, esse país se distância das nações paupérrimas, em que essa expectativa não alcança 50 anos (Mauritânia, Guiné, Níger e outras), mas ainda não alcança o patamar das nações desenvolvidas, onde a expectativa de vida ultrapassa os 70 anos (Noruega, Suécia e outras).A expectativa de vida varia na razão inversa da taxa de mortalidade, ou seja, são índices inversamente proporcionais. Assim no Brasil, paralelamente ao decréscimo da mortalidade, ocorre uma elevação daexpectativa de vida.

Atividades econômicas no Brasil

Podemos classificar as atividades econômicas ocorrentes no Brasil em:

_ Secundárias: Industriais e de construção civil;

_ Terciárias: Comércio, serviços e administração pública;

_ Urbanas;

_ Primárias ou rurais: Agrícolas, garimpo, pesca artesanal.

Atualmente, com os modernos sistemas de transportes e de comunicações, ampliaram-se a industrialização e a oferta de serviços no campo. Nas modernas agroindústrias, as atividades industriais e de serviços empregam mais pessoas do que as atividades agrícolas ou primarias.

O setor Industria, ou secundário também vem sofrendo modificações. Até o fim dos anos 1970 e começo dos anos 1980, a maioria dos trabalhadores da industria trabalhavam em linhas de montagem, realizando tarefas mecânicas e repetitivas. Atualmente, as linhas de montagem dessas indústrias tem elevados índices de robotização e informatização da produção, utilizando numero reduzido de trabalhadores.

As atividades terciárias empregam um numero crescente de trabalhadores. Assim, a maioria dos empregados das industrias de ponta estão prestando serviços.

As atividades econômicas são então agrupadas em três ramos: agropecuárias, industria e serviços.

As condições econômicas refletidas na distribuição da mão-de-obra por atividade econômica, salvo em condições excepcionais, como em áreas desértica e montanhosas, devem ser analisadas sempre tendo como base a agropecuária. A modernização da agropecuária é induzida por vários fatores: processo de industrialização-urbanizaçao, competitividade no setor exportação, concorrência de produtos importados, necessidade de preservação das condições ecológicas e de utilização racional dos recursos naturais _ desenvolvimento sustentável.

A herança cultural e econômica do índio no Brasil

Os grupos indígenas aqui encontrados pelos europeus em 1500, tinham como características comuns a ausência do conceito de propriedade material, visto que não se interessavam pela acumulação pessoal de riqueza. Agrupavam-se em nações, tribos e aldeias, onde viviam em ocas. O trabalho era dividido segundo o sexo e a idade. A família podia ser monogâmica ou poligâmica. Os índios deixaram uma forte herança cultural nos alimentos, ensinando os europeus a comer mandioca, milho guaraná, palmito, a utilizar redes e canoas, armadilhas para pesca e caça, ensinaram técnicas de como trabalhar a cerâmica e a preparação de farinha, bem como a utilização de tabaco e o hábito de tomar banho diariamente.

Quando se observa o mapa da distribuição dos povos indígenas no território brasileiro atual, podem ser vistos claramente os reflexos dos movimentos de expansão político-econômica ocorrida historicamente. Os povos que habitavam a costa oriental, em sua maioria índios que usavam o tronco lingüístico tupi-guarani, foram dizimados, dominados ou obrigados a refugiar-se nas terras do interior para evitar o contato. Hoje, somente os Fulni-ô (de Pernambuco), os Maxakali (de Minas Gerais) e os Xokleng (de Santa Catarina) conservam sua língua. Curiosamente suas línguas não são do macro-tupi, mas pertencentes a três famílias diferentes ligadas ao tronco macro-gê (outro tronco lingüístico). Os guaranis, que vivem em diversos estados do sul e do sudeste brasileiro e que também conservam sua língua, migraram do oeste para o litoral há pouco tempo. As outras sociedades indígenas que vivem no nordeste e sudeste do país perderam suas línguas e só falam português, utilizando, só em alguns casos, palavras isoladas e usadas em rituais ou outras expressões culturais. A maior parte das sociedades indígenas que conseguiram preservar seus idiomas vive atualmente no norte, centro-oeste e sul do Brasil.

Estima-se que, quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia aqui uma população de 6 milhões de índios. Depois de escravizá-los, catequizá-los (contra sua vontade) e matá-los, em 1950 havia entre 70 e 100 mil.

Hoje, vivem cerca de 460.000 índios, distribuídos em 225 sociedades indígenas, sendo, assim, 0,25% da população brasileira (estes dados demográficos dizem respeito aos índios que vivem em aldeias. Há informações de que existem

A herança cultural e econômica do negro no Brasil

Para explicar como o negro foi introduzido no Brasil e como influenciou a nossa cultura basta citar 4 fatos:

• O lucro obtido com o tráfico de escravos;
• A escravidão dos índios não atendia aos interesses dos colonizadores;
• A população nativa apresentava baixa densidade demográfica;
• O aprisionamento de índios gerava guerras constantes com as tribos.

Dentre todos esses aspectos a mão-de-obra negra se fazia mais lucrativa e viável do que as demais. Desde o século XV, os portugueses praticavam o tráfico de escravos africanos e faziam uso dessa mão-de-obra nos canaviais que mantinham nas ilhas do Atlântico (Madeira, Açores, Cabo Verde, São Tomé). Decidiram, então, transpor essa experiência de colonização para o Brasil. As primeiras levas de escravos africanos chegaram ao país por volta de 1532 a 1538, constituindo a maior parte da população na época e a maioria da força de trabalho usada na colônia.

Tráfico negreiro

O tráfico negreiro durante mais de três séculos resultou em grandes lucros para o território brasileiro, além de ter trazido ao Brasil aproximadamente três milhões de escravos. Em território africano esses negros funcionavam como uma moeda de troca como, por exemplo, trocava-se um negro por aguardente de cana, espelhos, rolos de fumo, entre outros. Quando adquirido, o negro era marcado a ferro em brasa, e acorrentados e encaminhados aos presídios da costa africana, onde esperavam os navios negreiros. Esses negros eram transportados de forma sub-humana, amontoados nos porões dos navios, etc., tudo isso gerava um alto índice de mortalidade entre os negros no decorrer da viagem. Quando chegavam ao território brasileiro eram comercializados nos mercados da Bahia, do Rio de Janeiro, do Maranhão e do Pernambuco, onde suas mãos-de-obra eram empregadas na lavoura, mineração, pecuária ou em trabalhos domésticos. Toda a economia da colônia e do Império dependia quase que somente do trabalho realizado pelos escravos africanos. Sendo graças ao trabalho deles que se deu o desenvolvimento da monocultura canavieira, monocultura cafeeira e da mineração.

Resistência contra a escravidão

Durante todo o período de escravidão houve inúmeros casos de resistência dos escravos, pois estes tentavam conseguir a sua liberdade de uma forma ou de outra. Certos negros quando fugiam, retornavam a propriedade onde era submetido ao trabalho escravo, e matavam os senhores, os familiares do mesmo e os capitães-do-mato. Alguns escravos se suicidavam, pois achavam que essa era a única maneira de obter sua liberdade. No entanto uma das formas mais expressivas de resistência contra a escravidão foi a dos quilombos (aldeias constituídas por escravos fugitivos, os quais podiam viver ali conforme a sua cultura e em liberdade). Formaram-se inúmeros quilombos por todo o território brasileiro, o maior e mais resistente foi o do interior de Alagoas, formado no século XVII: o quilombo de Palmares. Chegou a ter aproximadamente 20.000 habitantes conseguindo resistir durante sessenta anos ao cerco colonialista, no entanto em 1695 foi massacrado pelas forças de Domingos Jorge Velho.

Herança Cultural

Os negros foram de fundamental importância para a formação da cultura e do povo brasileiro. Na língua brasileira existem diversas palavras provenientes da língua africana. Os negros africanos também trouxeram para o Brasil animais e plantas que aqui não havia, como, por exemplo, dendê, galinha d’angola, entre outros. Além disso, os negros também influenciaram na dança, na música, nos instrumentos, entre outros aspectos da cultura brasileira, como, por exemplo, a capoeira, berimbau, etc.

A herança cultural e econômica do europeu no Brasil

Dentre os diversos povos que formaram o Brasil, foram os europeus aqueles que exerceram maior influência na formação da cultura brasileira, principalmente os de origem portuguesa.

Durante 322 anos o território foi colonizado por Portugal, o que implicou a transplantação tanto de pessoas quanto da cultura da metrópole para as terras sul-americanas.
O número de colonos portugueses aumentou muito no século XVIII, na época do Ciclo do Ouro. Em 1808, a própria corte de D. João VI mudou-se para o Brasil, um evento com grandes implicações políticas, econômicas e culturais. A imigração portuguesa não parou com a Independência do Brasil: Portugal continuou sendo uma das fontes mais importantes de imigrantes para o Brasil até meados do século XX.

De maneira geral, a cultura portuguesa foi responsável pela introdução no Brasil colônia dos grandes movimentos artísticos europeus: renascimento, maneirismo, barroco, rococó e neoclassicismo. Assim, a literatura, pintura, escultura, música, arquitetura e artes decorativas no Brasil colônia denotam forte influência da arte portuguesa, por exemplo nos escritos do jesuíta luso-brasileiro Padre Antônio Vieira ou na decoração exuberante de talha dourada e pinturas de muitas igrejas coloniais. Essa influência seguiu após a Independência, tanto na arte popular como na arte erudita.

Problemas do Lixo e Coleta Seletiva

Um dos principais problemas encontrados nas cidades, especialmente nas grandes é o lixo sólido, resultado de uma sociedade que a cada dia consome mais.
Esse processo decorre da acumulação dos dejetos que nem sempre possui um lugar e um tratamento adequado. Isso tende a aumentar, uma vez que a população aumenta e gera elevação no consumo, e consumo significa lixo.

Para ter uma noção mais ampla do problema tomemos a cidade de São Paulo como exemplo, em média cada pessoa produz diariamente entre 800 g a 1 kg de lixo diariamente, ou de 4 a 6 litros de dejetos, por dia são gerados 15.000 toneladas de lixo, isso corresponde a 3.750 caminhões carregados diariamente. Em um ano esses caminhões enfileirados cobririam o trajeto entre a cidade de São Paulo e Nova Iorque, ida e volta.

A questão do lixo está diretamente ligada ao modelo de desenvolvimento que vivemos, vinculada ao incentivo do consumo, pois muitas vezes adquirimos coisas que não são necessárias, e tudo que consumimos produzem impactos. Há aproximadamente 40 anos a quantidade de lixo gerada era muito inferior à atual, hoje a população aumentou, a globalização se encontra em um estágio avançado, além disso, as inovações tecnológicas no seguimento dos meios de comunicação (rádio, televisão, internet, celular etc.) facilitaram a dispersão de mercadorias em nível mundial.

Antes do processo da Primeira Revolução Industrial o lixo produzido nas residências era composto basicamente de matéria orgânica, dessa forma era fácil eliminá-los, bastava enterrar, além disso, as cidades eram menores e o número da população restrita.

Mais tarde com o crescimento em escala mundial da industrialização, acelerado aumento da população e dos centros urbanos, que ocorreu principalmente na segunda metade do século XX, desencadeou um aumento significativo na quantidade de lixo e variedades em suas composições. Atualmente quando compramos algo no supermercado o lixo não é apenas gerado pelo produto em si, pois existe a etapa de produção (cultivo, extração de minérios, transporte, energia) e depois para o consumidor final tem a sacola e o cupom fiscal.

Nas cidades que contam com serviços de coleta do lixo esse é armazenado em dois tipos de “depósitos”: os lixões nos quais os dejetos ficam expostos a céu aberto e os aterros sanitários onde o lixo é enterrado e compactado.
Os lugares que abrigam os depósitos de lixo geralmente estão localizados em áreas afastadas das partes centrais do município.

É comum em bairros não assistidos pelo serviço de coleta de lixo que o depósito dos lixos seja em locais impróprios, como encostas, rios e córregos.
A população desses bairros negligencia os sérios danos que tais ações podem causar à biodiversidade e ao homem, diante disso destaca-se: dispersão de insetos e pequenos animais (moscas, baratas, ratos), hospedeiros de doenças como dengue, leptospirose e a peste bubônica.

O lixo acumulado produz um líquido denominado de chorume, esse possui coloração escura com cheiro desagradável, a substância gerada atinge as águas subterrâneas (aqüífero, lençol freático), além disso, existe a contaminação dos solos e das pessoas que mantêm contato com os detritos, deslizamentos de encostas, assoreamento de mananciais, enchentes e estrago na paisagem.

Os lixões retratam além dos problemas ambientais os sociais, a parcela da sociedade excluída que busca nesses locais materiais para vender (papéis, plásticos, latas entre outros), às vezes as pessoas buscam também alimentos, ou melhor, restos para o seu consumo, muitas vezes estragados e contaminados, demonstrando o ápice da degradação humana.

Já a coleta seletiva é separar o lixo para que seja enviado para reciclagem. Significa não misturar materiais recicláveis com o restante do lixo. Ela pode ser feita por um cidadão sozinho ou organizada em comunidades : condomínios, empresas, escolas, clubes, cidades, etc.

ALGUNS BENEFÍCIOS DA COLETA SELETIVA :
Menor redução de florestas nativas.
Reduz a extração dos recursos naturais.
Diminui a poluição do solo, da água e do ar.
Economiza energia e água.
Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo.
Conserva o solo. Diminui o lixo nos aterros e lixões.
Prolonga a vida útil dos aterros sanitários.
Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelas indústrias.
Diminui o desperdício.
Melhora a limpeza e higiene da cidade.
Previne enchentes.
Diminui os gastos com a limpeza urbana.
Cria oportunidade de fortalecer cooperativas.
Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis.

Os três R's


A praticidade, que prefiro chamar de comodidade leva, às vezes, às criações tecnológicas que resultam cada vez mais no aparecimento de novos tipos de descartáveis.
Lembram-se dos cascos de vidro de refrigerantes que carregávamos para nos abastecer? Não fazem dez anos que foram abolidos de vez, cedendo lugar aos recipientes descartáveis de PET. O próprio vidro, quem diria, passou a aparecer nas embalagens de cerveja como descartável, talvez para competir.
Basicamente, existem duas grandes classes de descartáveis; a primeira que são aqueles produtos que se usam e que se jogam fora de imediato ou em curto prazo (caso das pilhas, por exemplo); a outra classe se constitui daqueles produtos que se usam por um tempo maior e se jogam fora, como exemplo, as lâmpadas, preparadas para durar pouco.
De qualquer forma, os descartáveis fazem um grande mal à Natureza porque, em geral, não se degradam e ainda ocupam lugar nos aterros sanitários, diminuindo as suas vidas e exigindo a busca de outros sítios para novos aterros.
Alguns autores citam a teoria dos 3 R’s quando tratam do assunto resíduo. Vamos, resumidamente, conhecer de que se trata.

O primeiro R significa Reduzir a geração de resíduos.

O segundo R significa Reutilizar o resíduo.

O terceiro R significa Reciclar o resíduo.

A Natureza agradeceria aos homens, se a ordem de prioridade fosse a citada acima, começando com Reduzir.
Falemos do primeiro R (reduzir) que é a forma mais interessante para a preservação ambiental ou a preservação dos recursos naturais. No nosso dia-a-dia significa, a grosso modo, “não deixar nada no prato que comemos”, ou preparar uma refeição no exato limite das nossas necessidades e ainda aproveitando as cascas.
Se transportarmos esse raciocínio para uma produção industrial, a coisa começa a pegar, visto que a tecnologia da produção passa a ficar um tanto mais complexa. Todavia, há exemplos já postos em prática, como exemplo, a recirculação total das águas de um processo industrial, que reduz o consumo de água.
Falemos do segundo R, que significa reutilizar. Tal forma de tratar os resíduos demanda de muito poder de imaginação, de pouca tecnologia ou de mudança da forma de destinação do resíduo, como exemplo, neste caso, a volta ao uso dos cascos retornáveis. E, no caso da mudança de forma de uso, a reutilização para outra finalidade do resíduo, que pode ser uma embalagem, como exemplo, aquela do filme fotográfico, que poderá servir para guardar comprimidos a granel ou pequenas amostras, ao invés de se jogá-la fora.
Finalmente, o terceiro R que significa reciclar, ou seja, aproveitar a matéria prima embutida no resíduo para fabricar o mesmo ou outro tipo de produto, como exemplos, os pneus, para produzir tapetes de borracha, a matéria orgânica derivada de restos de alimentos, para produzir fertilizantes ou as latinhas de alumínio, para fabricar outras latinhas.
Cabe comentar, no terceiro R, que o esforço da reciclagem exige sempre um consumo extra de energia e o fato de que, pelo material ser reciclável, haver uma indução cada vez mais crescente de incentivar mais e mais sua produção, na certeza falsa de que se está protegendo a natureza, exatamente com a desculpa da reciclabilidade.
A rigor, todo passo que se pretenda dar e que envolva resíduos, principalmente na introdução em nossas vidas de novos descartáveis, deve ser precedido de muita discussão, visto que as conseqüências poderão ser difíceis de controlar.


5 vídeos sobre meio-ambiente









As 2 reginalizações do Brasil


O Brasil ao decorrer de sua história sofreu dois tipos de regionalização:

°Regionalização político administrativa:

Realizada pelo IBGE(Intituto Brasileiro de Geografia e Estatística),é divisão do espaço geográfico brasileiro em cinco regiões :Norte,Nordeste,Centro-oeste,Sudeste e Sul.Para que essa divisão fosse realizada,foram considerados fatores como as semelheanças naturais(hidrografia,relevo,fauna,flora,etc...),entre outros.
Mapa da Regionalização político administrativa:



















°Regionalização geoeconômica:

A divisão territorial realizada pelo IBGE não é a única existente.Em 1967,o geógrafo Pedro Pinchas Geiger propôs a divisão regional do Brasil utilizando critérios características históricas e econômicas.Dessa forma,o Brasil poderia ser dividido em três regiões geoeconômicas:Centro-Sul,Nordeste e Amazônia.Como podemos observar no mapa abaixo,a demarcação dessas regiões geoeconômicas não obedece às fronteiras administrativas dos estados:
geoeconomica.jpg (377×353)

segunda-feira, 9 de março de 2009

Zero Oitocentos

ZERO OITOCENTOS


"A gente liga zero, oitocentos, nove, nove, nove, meia, meia, zero... Chama e uma voz construída responde: “você ligou para blá, blá, blá. Sua ligação é muito importante para nós. Se quiser informações sobre pagamento, parcelamento, ou tarifa, disque dois; para dados sobre sua conta, disque três; para renovar seu cadastro, disque quatro, para informações gerais, disque cinco ou aguarde um dos nossos atendentes.” Aguardamos no fone. Começa a tocar uma musiqueta, uma propaganda dos serviços maravilhosos e de inestimável valor que aquela empresa presta a seus clientes. E novamente a voz: “aguarde na linha, você já será atendido”. E toda gravação novamente. A adrenalina acelera na corrente sanguínea, a língua começa coçar, querendo mandar todos para o pampa que os pariu, alguém atende: “Rose bom dia, em que posso ajudá-lo?” Contamos até dez para não xingar a atendente que não tem nada a ver com isso e para relatar as razões do contato. Quando termina a ‘Rose’ diz, em tom linear: “senhor Fulano, vou passar para o departamento responsável para o procedimento de protocolo”. Novamente: “você ligou para....”. Passou mais de meia hora, nossa agenda atrasada, o saco arrastando, mas se consegue o tal número de protocolo da reclamação. Em quarenta e oito horas tudo deverá estar solucionado. Passam-se as horas e o problema permanece. Voltamos a ligar e outra das várias ‘Roses’ atende e constata que “não existe nenhum protocolo registrado, o senhor terá que fazer novo procedimento”. A “Rose” ouve uma série de desaforos que teus circuitos nervosos, pressionados pela dinâmica globalizada da computação, automatização digital, virtual e escambau, cospem boca afora. Baixamos o fone e vamos direto ao PROCON. A história se repete quase como farsa ou tragédia, nos anais da burocracia.
A mais de dois meses da vigência da lei que fiscaliza e pune falhas nos atendimentos por telefone (call centers), parece que a única punição das empresas responsabilizadas é a perda do cliente, quando este consegue ‘livrar-se’ dos serviços, pois até para devolver qualquer mercadoria que seja a inoperância impera.
O povo está entupido de ofertas, atolado em contas a pagar e vencer, o peito explodindo de angústias existenciais ou não. Tolerância zero para os zero oitocentos que não se enquadram nas regras vigentes. Tolerância zero também para tantas leis eficazes e nada eficientes. Agora é para funcionar."
Denair Guzon
A Geografia se interessa por este tipo de crônica porque antes de se estudar o espaço geográfico,precisa-se reconher cultura e conhecimento do povo que convive nesse espaço geográfico,e essa crônica tem relação com nossa cultura e cotidiano atual. 

domingo, 8 de março de 2009

Cotidiano Urbano
































































































>Razões de isso estar acontencendo:
1:Devido ao excesso de consumo e informação adquiridos cada vez mais cedo.
2:A população das cidades aumenta a cada ano.
3:E cada cidadão compra um carro.
4:Sendo que um terço da população dirige ao mesmo tempo,o tráfego se transforma em um caos.
5:Devido ao crescente número de carros,é muito difícil achar um lugar para estacionar,não importando qual seja seu veículo.
6:Se aproveitando dessa situação,muito empresário adapta  grandes prédios para que se possa estacionar lá,e cobra para que isso seja feito.
7:O consumismo desenfreado.
8:O crescente aumento da população das cidades. 
9:A globalização.
10:O aumento do poder equisitivo da população.

sábado, 7 de março de 2009

Problemas do Brasil
































Problemas:

*Corrupção:
*Causas:
A ganância e o burlamento de grande parte das leis.
*Consequências:
A corrupção deixa sequelas na vida do brasileiro,pois quem devia ficar atrás das grades não fica,quem devia usar o dinheiro público com responsabilidade  o usa para benefício próprio,e isso degrada a qualidade de vida da maioria das pessoas,pois o dinheiro que seria usado para construir escolas,hospitais e etc... vai para o bolso do político.

*Violência:
*Causas:
A violência nada mais é do que consequência de outros n-fatores:pobreza,má administração do governo,entre outros.
*Consequências:
A violência trás como consequência o medo que se instala em cada cidadão,e isso causa preconceitos por parte da maioria das pessoas,formando o esteriótipo de negro maltrapilho,fazendo com que as pessoas que "APARENTEMENTE" na opinião das outras é um ladrão se torne um excluído social.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Quais são os problemas de Belo Horizonte?

Belo Horizonte como toda grande cidade tem seu problemas.Alguns deles seram listados aqui:

*Poluição:
Poluição é algo muito presente no cotidiano dos belorizontinos.A poluição visual enfeia a cidade com grandes e enormes prédios lotados de outdoor's,folhetos e mais folhetos pregados nos postes onde você imaginar,sem falar na poluição sonora, que é causada pelo crescente tráfego de veículos motorizados com suas buzinas muito altas e pessoas que não respeitam a tranquilidade dos outros e colocam o volume de suas músicas no máximo,sem falar na poluição do ar que aumenta a incidência de doenças cárdio respirátorias.

*Violência:
Numa cidade grande a violência é algo crescente a cada dia,que se integra totalmente ao dia-a-dia de quem mora aqui.Mortes,sequestros,assaltos,etc não surpreendem mais ninguém,incluseve  ao personagem da frase abaixo:

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*Falta de Qualidade do transporte público:
Numa metrópole tão grande como Belo Horizonte necessita de um transporte público de qualidade que possa atender as necessidades de que precisa,como vemos na charge abaixo:
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Enfim,o que podemos concluir sobre isso é que Belo Horizonte sendo uma das maiores cidades do Brasil,sofreu com o crescimento desenfreado e o enorme aumento populacional,surgiram dezenas de problemas,como os citados a cima e mais alguns como o lixo,pobreza,etc...
Mas para que essa situação melhore depende de nós cidadãos dessa cidade cobrar do governo melhoras no transporte público e soluções como os antigos problemas de pobreza e violência. 

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Cidades e Soluções

                                                                                                                  

Progama "Cidades e Soluções"-Ecovilas-Parte 1

Progama "Cidades e Soluções"-Ecovilas-Parte 2


Progama "Cidades e Soluções"-Ecovilas-Parte 3

Mapas

Mapa Mundi Político

Mapa da América Latina

Mapa do Brasil

Mapa da Região Sudeste

Mapa de Minas Gerais

Mapa da Região Metropolitana de Belo Horizonte